terça-feira, 11 de novembro de 2008

Uma risca sem giz.

Dos mesmos cantos, da luz que não faz curva,
Do cheiro, sempre o mesmo, profundo,
Sem o gosto de ontem, mas de novo e de novo.

Sem um por que do sem fim.
Alterando algumas curvas, saboreando o domínio
Sem entender.

Sem saber o lugar daqui,
A morada de qualquer um,
O lugar de ninguém.

Talvez uma luz, sem um final de túnel.
Um recomeço sem um novo dia
Apenas a busca.

A cor é não saber,
Do céu azul, da rosa cor de “até mais”,
Do não ficar, apenas a busca. Do mais puro desejo?
Eterno brilho, da eternidade afastou.
Sem conseqüência qualquer.

Do por si só, do mais alguém,
Do jeito doce do teu não amar,
Eu toco o céu, um beijo na ponta do nariz.

Sem um fim, sem definição.
Apenas um ponto final.
Uma risca sem giz...

Camyla Castro Lima e Léo Magno Mauricio.